28 de set. de 2008

Acidente de percurso!

Esta semana passou muito depressa... ou eu é que estou devagar? Rs. Sei que estou hiper-cansada... não pensei que estivesse, mas tudo indica que estou precisando de um freio! Na quinta-feira, eu acordei, como de costume, às 5:45, enchi o squeeze com pó de maltodextrina, coloquei água, chacoalhei e... esqueci o squeeze em cima da mesa da cozinha ao sair! Rsrs. Cheguei na academia e peguei uma esteira para treinar, mas lembrei-me de que precisava pegar água, pois tinha esquecido a malto em casa. Deixei a esteira rolando para ninguém usá-la e fui buscar água no bebedouro. Ao voltar para a esteira, eu me distraí e pisei bem na parte que estava rolando! Conclusão: caí bonito! Kkk. Não se preocupem, pois nem esfolada estou! Felizmente, naquele dia, tinha ido de legging e manga comprida por causa do frio! Mas molhei as pessoas que estavam nas esteiras do lado, pois eu estava segurando dois copos com água nas mãos! Foi uma maravilha! Rsrs, atrapalhei o treino de todo mundo! O dr. Toninho que estava fazendo musculação, entrou em ação imediatamente: "Levante a sua perna, mexa os seus pés, dói o joelho? Agora, faça movimentos para os lados... dói? Não? Ah, então não aconteceu nada!" Logo depois, veio a Juliana com um saquinho de gelo: "Deixe o saquinho no lugar onde você bateu forte!" Por estes cuidados todos, nem a perna e nem os braços estão roxos! No dia, senti uma leve dor muscular, mas já passou! E neste mesmo dia, eu viajei a trabalho e voltei no sábado. Portanto, eu acabei não treinando nem na sexta, nem no sábado. Só voltarei a treinar na segunda, pois hoje, trabalhei de novo o dia inteiro... já sei, já sei o que vocês vão falar: "Mayumi, descanse, não exagere na dose, a maratona está aí, mas tem que treinar com moderação, cuidado, não vai se machucar!" Rsrsrs. Pode deixar, não vou mais cair!
Bem, então, vamos ver as fotos que tirei, pois sem elas, a postagem fica meio sem graça, né? Rs. Como ninguém tirou foto minha caindo da esteira (e mesmo que tivesse tirado, acho que não colocaria aqui, rs), vou colocar fotos do meu trabalho lá no sul. Fui dar uma palestra na quinta, e no dia seguinte, fomos fazer um evento de incentivo aos estudantes de japonês. E olha que tem muita gente estudando japonês no sul! Olha só!
Alunos de japonês da Unisinos (São Leopoldo-RS)
Palestra sobre a escrita japonesa
O Rio Grande do Sul comemora os 100 anos da Imigração Japonesa no Brasil
Eu não sou o Hideaki Maraturista (no meu caso seria "correturista", rs), mas gosto de apreciar as iguarias das regiões em que vou a trabalho. Pena que seja muito corrido! Mas, olha só o precinho deste cafezão (servido na xícara de chá!)!
E este biscoito? Que nome estranho! Rsrs.
E paulistana é paulistana, não tem jeito, né? Ao sair do quarto do hotel, fui em direção ao elevador e fui logo chamando os dois elevadores à disposição. Depois que apertei os dois botões e estava esperando impacientemente por um deles, eis que leio uma placa bem no meio dizendo:
Rsrs. É, gente, vamos economizar energia, tanto do corpo quanto a elétrica, senão, vai dar um apagão! Rs. Bom final de semana e bom descanso! Eu é quem o diga! Vou trabalhar! Adoro trabalhar! Rsrsrs.

23 de set. de 2008

Planilha masculina e planilha feminina

E aí, pessoal! Como foram de final de semana? Por estes dias, não estou correndo em nenhuma prova! Uma das razões para isto é a planilha muito "exigente" que tenho recebido e que, na medida do possível, tenho tentado seguir à risca! A outra razão é porque estou fazendo trabalhos fora de São Paulo nos finais de semana e isto faz com que não consiga nem participar de provas e nem treinar nos finais de semana. Mesmo assim, quando se tem uma brechinha no horário, tento encaixar um treino! No domingo, por exemplo, apesar de termos terminado um evento de língua japonesa às 23:00 de sábado, pedi para que o recepcionista me colocasse um despertador para as 6:00. Assim, poderia correr um pouco à beira-praia, antes de partir para o aeroporto! Vocês devem pensar: que chique! Pois é, mas não foi bem assim, como vocês estão pensando: fui a uma cidade litorânea (Não fui para o Rio, viu, pessoal? Não vão ficar bravos com o Leo e o Paulo Massa! Rsrs.), mas outra vez, não consegui nem pisar na areia! Afinal, fui trabalhar! Rs. Mas, fui dar minha corridinha. Perguntei ao rapaz da recepção do hotel se eu corresse para o lado direito era perigoso. Ele disse que não, que era tranquilo. Porém, depois de 30 minutos correndo, cheguei a uma favela! E tinha uma senhora que me alertou: "Fia, aqui é melhor você não passar! Podem assaltar você!". Imediatamente, eu dei meia volta e corri em direção ao hotel. Pelo menos, dei uma corridinha de 1 hora! Cheguei lá e disse ao rapaz da recepção o que tinha acontecido e nós, arregalando os olhos, dissemos um ao outro: "Não acredito!" (Eu porque não acreditava que ele tinha me dado uma informação errada, e ele porque talvez não estivesse acreditando que eu tivesse corrido até chegar à favela). Rsrs. Acho que os hóspedes lá tinham que pegar táxi ou ir de jegue, pois a pé é muito perigoso andar! Rs.
Mas, vamos falar de planilha. Como vocês sabem, a planilha é individual e cada um tem a sua, não podendo "usar" a do outro, pois corre-se o grande risco de se machucar! Eu tenho uma que, quando mostro para os meus amigos, eles dizem: "O seu treinador quer te matar?" Rsrs. Mas, o que eu queria mesmo mostrar aqui é o seguinte: olha o tratamento entre os alunos e o treinador! Dependendo do sexo da pessoa, o diálogo entre o treinador (no nosso caso, o Arthur) e o aluno ou aluna difere muito!
Normalmente, os meus recados e respostas sobre a planilha são assim:
Eu: "Arthur, eu não consegui trotar no intervalo entre os tiros, portanto, andei. Tudo bem?"
Arthur: "Não tem problema, o importante é você correr no seu máximo quando der os tiros! Continue assim que você melhora!"
Agora, olha os recadinhos do SEU Mário da academia para o Arthur (nota: eu tenho a permissão do SEU Mário para postar isto aqui! Rsrsrs.):
Mário: "Arthur, palhaço, cadê os meus tempos?" (o treinador tinha levado a planilha para avaliar).
Arthur: "Taí, seu cabeça de pudim!"
Mário (olhando a planilha que dizia "13 km, alternando 2 minutos forte e 1 minuto fraco"): "Faz você, ô! Cadê o bão?!! Não aguento mais inclinação! Meus músculos não sei do quê estão doendo!!!"
Arthur: "Treina sem chorá, seu molenga!"
Depois, o SEU Mário fica espiando a minha planilha e diz: "Por que você faz 1 km a menos que eu? Isto não vale! É proteção!" Mas agora que os meus treinos se avolumaram e faço mais km por semana, ele disse: "Eu que não vou correr uma maratona nunca!".
Eu ainda retruquei: "Mas o Arthur disse que você e o Alberto vão correr uma maratona, sim!"
E o SEU Mário: "Ah, ele que fique esperando sentado, eu não vou, não! Cabeça de pudim!"
Kkk, eles se adoram! Mesmo assim, o SEU Mário não abandona os treinos do Arthur por nada! Ele disse que tinha até um plano gratuito que a firma ofereceu para ele fazer os treinos com um treinador famoso, mas ele não foi, para ficar com os treinos do Arthur! Dá para entender isto? Acho que estou começando a compreender... só espero não ficar igual! Kkk.
Boa semana de treinos!

17 de set. de 2008

Superação, sim, e com muita tecnologia!

Oi, pessoal! Hoje, vou postar algo diferente! Vou apresentar uma outra “igual” a mim! Rs. A Daisy, uma amiga super-especial, que não é corredora, mas que tem uma hitória incrível de superação também! Vamos acompanhar e conhecer o outro lado do mundo? Diretamente do Japão, a minha amiga Daisy Satsuki Kato!
Opa! Esta é a irmã dela! Cadê a própria?
Ah, está escondida dentro do carro! Rs.

Conheci a Mayumi na faculdade e acabamos descobrindo que morávamos muito perto uma da outra, mas só fomos nos conhecer no campus. Depois de formadas, fomos colegas de profissão por um curto período, e acabei indo trabalhar em escritório e anos depois, vim para o Japão onde estou até hoje. Demorei um pouco para me adaptar à rotina de trabalho daqui, pois tudo é diferente. Tive que aprender do zero a convivência com as pessoas de um universo totalmente diferente daquele que eu conhecia.
Como tive problema congênito de nascimento, tenho uma certa dificuldade para andar, mas só comecei a usar um apoio há uns 10 anos. Na época da faculdade era obrigatório cumprir um semestre de alguma atividade física e por isso mesmo recebi um estímulo para praticar natação e condicionamento físico especial. Foi a primeira vez que pratiquei algum esporte com orientação especializada e gostei tanto que muitas vezes me empenhava mais nas aulas de natação do que nas aulas da faculdade! Creio que todos os esportes têm algo em comum, podemos sentir os progressos alcançados conforme os esforços dispensados. Na época emagreci 4 kg sem perceber! Depois de algum tempo praticando exercícios comecei a sentir uma facilidade maior para andar e o corpo bem mais leve. Aprendi a nadar em 6 meses, mas continuei praticando natação, condicionamento físico especial e depois passei a fazer yoga também até o fim da vida acadêmica. Embora tenha uma esteira em casa, quem usa é minha mãe, que tem 75 anos de idade e muita disciplina! Rs.
O lugar onde moro é muito mal servido no que se refere a transporte público, por isso ficava dependendo de minha irmã para locomover-me. Numa ocasião ela passou mal e tivemos que apelar para uma amiga para levá-la ao médico, tudo porque eu não tinha carta. Para mim, ter conseguido essa carta foi um milagre, pois eu tinha pânico só de pensar em estar atrás de um volante... As leis aqui, de modo geral, são bem severas e por isso mesmo as auto-escolas são bem equipadas. Para começar, tem um percurso dentro das dependências da própria escola que imita tudo o que enfrentaremos nas ruas: cruzamentos com e sem sinal, cancela de trilhos de trem, lombadas, etc. Como os professores da auto-escola são de nível altíssimo, não foi difícil aprender, pois a maioria tem muita paciência e ensina de maneira prática e simples, embora eu tenha levado algumas aulas até me acostumar com os comandos (o braço esquerdo comanda a alavanca do acelerador/breque e o braço direito o volante, que tem uma espécie de maçaneta acoplada para dar força e rapidez nas curvas). Depois que aprendemos a dirigir dentro do percurso da escola, é preciso fazer uma prova (escrita e prática) para tirar a carta provisória; somente com a carta provisória é permitido aprender a dirigir nas ruas. A primeira vez que rodei nas ruas parecia um sonho! Foi uma experiência marcante, pois era primavera e as ruas estavam floridas: era época da flor de cerejeira!
Aprender a dirigir foi uma experiência emocionante, mas exaustiva por causa do stress do pânico que eu tive que enfrentar. Entretanto, depois que consegui a carta, lembrava das partes cômicas e ria de mim mesma. Por exemplo, no começo da aprendizagem eu tinha tanto medo de acelerar que ia a uns 10 km/h. E aí, o professor falava: "Acelera!!! Tem que ir mais rápido!!!". Depois de algum tempo, já com confiança adquirida e dirigindo nas ruas, o professor dizia: "Diminui, diminui!!! Você está ultrapassando o limite de velocidade!!!" Teve uma vez que errei, confundi os comandos e em vez de brecar, acelerei na curva (a ordem aqui é quase parar antes de virar uma rua). Ainda bem que a rua era tranqüila, mas dei risada discretamente quando vi o professor encolhido no banco, com as duas mãos agarradas para se segurar e os olhos arregalados. Acho que ele ficou com tanto medo que ficou mudo... E eu fui embora!
O carro que comprei é da mesma montadora que o carro que usei para aprender na auto-escola, porém o comando adaptado para acelerar/brecar é um pouco melhor, pois tem apoio para a mão descansar enquanto dirijo.
O dono da empresa onde trabalho me deu todo o apoio para poder tirar a carta e comprar o carro. Batizei meu possante de "Aibô", que em japonês quer dizer "companheiro", já que de agora em diante, aonde eu for ele é que vai me levar. Mandei colocar um navigator porque não tenho um senso de direção muito bom (daquelas que se perdem dentro do shopping) então o carro avisa quando tem trilho de trem, pois a parada é obrigatória antes de atravessar. Ele avisa também quando tem faixa preferencial para virar à direita (aqui é como na Inglaterra, os carros se mantêm à esquerda) e quando está escurecendo, avisa para ligar o farol. Se esqueço o freio manual engatado (não o freio de mão normal), ele apita, pois a luz de freio fica ligada. Apita também se esqueço o farol ligado depois de desligar o carro e tirar a chave ou se esqueço a chave na ignição e abro a porta. Como sou muito desligada, é muito bom que ele tenha todos esses comandos de aviso! Para completar, pedi para colocarem uma câmera na parte de trás do carro, já que uma de minhas maiores dificuldades em aprender a dirigir foi aprender a estacionar de ré... Assim, quando dou ré, a tela do navigator mostra para onde estou indo, o que é uma grande ajuda, pois virar a cabeça é meio complicado quando se usa os dois braços para dirigir.
Olha os comandos!
Que chique!
Sabem para que serve esta setinha verde e amarela? Não é para dizer que é carro de brasileiro! Rs. Todas as pessoas que tiram carta são obrigadas a andar com esta seta no vidro do carro por um ano, para sinalizar que são novatas ao volante!

No momento estou me recuperando de um esgotamento físico, que está afetando seriamente minha vida profissional. Estou pensando em voltar a dar aulas, mas com uma divisão melhor dos horários, de maneira que possa cuidar melhor da saúde. Acho que é um "chamado" da esteira para mudar esse aspecto da minha vida! Afinal, nunca é tarde para escolhermos viver de maneira a ter uma qualidade de vida melhor, não é? Fico admirada quando vejo alguém (principalmente se tiver mais de 40 anos) se dedicar a algum esporte ou atividade física com assiduidade, pois depois que parei de praticar natação e hidroginástica fiquei muito preguiçosa e desanimada para praticar qualquer atividade fora o trabalho. Talvez os praticantes de atividade física não percebam isso, mas são estímulo para as pessoas com quem convivem a levar uma vida mais saudável e por isso mesmo a ter uma qualidade de vida melhor.

Obrigada, Daisy, por compartilhar as suas idéias conosco! Como vocês estão vendo (e lendo), ela é bem parecida comigo: não tem senso de direção, ficava em pânico para dirigir... enfim, muitas semelhanças, que fazem com que a gente se aproxime! Rs. E olha a esteira chamando você!!! A piscina está te chamando também! Vamos lá, menina!

13 de set. de 2008

Cada kitigai com sua mania... e que coincidências!

E a confusão ainda continua! Estava eu, lá na recepção da academia que frequento, quando veio um aluno recém-matriculado :
Aluno: Oi, Juliana! Posso beber água naquele bebedouro?
Eu: Você pode beber água onde você quiser, mas primeiro, fale com a "dona" da academia, ok?
Aluno: Ué, você não é a "dona"?
Eu: Não, a "dona" é a Juliana! Eu sou a Mayumi! Kkk.

Arthur (treinador) e Juliana ("dona" da academia)
Bem, mas além das similaridades na aparência, há algumas semanas, venho descobrindo similaridades nas "manias estranhas" entre nós, corredores, além de correr, é claro. Mania de colecionar coisas! Rsrs. Eu estou me sentido como se estivesse montando um quebra-cabeças, pois são muitas as coincidências e similaridades!
O Ricardo Hoffmann do Rio, num dos comentários aqui, disse: "Olha, você me deve um imã de geladeira de Nova Iorque por eu ter guardado segredo sobre a sua participação na maratona, hein? A minha geladeira agradece!". O engraçado é que a minha geladeira também é cheia de imãs, não somente de lugares turísticos, mas de tudo quanto é coisa: serviços, disk-pizza, lembranças de casamento e de festa de crianças, etc. Como o Ricardo disse que o Leo Hacidume era um dos seus contribuidores para arrumar imãs, eu escrevi para o Leo somente para constatar o fato de que o Ricardo era um colecionador de imãs e disse que eu também tinha alguns. E o Leo me escreve: "Vai me dizer que você também tem tara por imã de geladeira! Que que é isto! Não é só o Hoffmann que é doido... rs." E eu respondi: "Tara não é a palavra adequada! Digamos que seja uma mania! Tá vendo? Você está rodeado de maníacos! Rsrsrs."
A minha geladeira cheia de imãs
Mas tem outro kitigai, não por imãs, mas por cartões de restaurantes: o Hideaki! Olha o que ele me escreveu: "A propósito, eu sou "Maraturista" e coleciono cartão de restaurante do mundo todo. Tenho coleção das casas que eu fui, e daquelas que eu não fui. Tenho na minha coleção dos que eu não fui (ou seja, alguém foi e trouxe pra mim), o seguinte cartão:
45 tyoume no Sakaba - Kodama Sushi
301 West 45 th Street (Bet. 8th Ave & 9th Ave)
New York, NY 10036
212.582.8065"
Pode uma coisa destas? Rsrsrs. Hideaki, vou procurar este restaurante em NY! Obrigada!
Porém, as similaridades vão além disso! Acho que a palavra agora não é similaridade! É "coincidência"! O Hoffmann me escreveu dizendo que tinha lido no blog da jornalista Yara Achôa da revista Contra Relógio, que ela iria correr a Maratona de Nova Iorque e me sugeriu escrever para ela. Eu já conhecia os textos dela, pois ela escreve uma coluna para o site da Playteam, também, mas nunca tinha tido a oportunidade de conversar com ela. Pela primeira vez, eu postei um comentário no blog dela, pensando: "Ela deve ser tão ocupada, que nem vai me responder...". Ledo engano! No mesmo dia, ela me escreveu perguntando em que hotel eu ia ficar e se eu tinha algumas dicas de lá! Eu? Rs. Fiquei tão feliz e ao mesmo tempo tão assustada que sugeri a ela escrever para o nosso amigo Valter Ide, que tinha milhões de dicas e conselhos! Resolvemos marcar um encontro para falar sobre as dicas para a maratona. Para isto, trocamos e-mails para saber onde seria um bom local para nos encontrarmos. O Valter mora perto de onde eu moro, mas a Yara... onde será que ela mora? E qual não foi a surpresa quando descobrimos que ela mora no mesmo condomínio de prédios que eu! Rsrsrs. Dá para acreditar nisto? E para irmos acostumando com o clima de Nova Iorque, resolvemos conversar tomando café no Starbucks!
Valter Ide, eu e Yara Achôa
Prospectos e medalhas da Maratona de Nova Iorque
Número de peito e mapas de Nova Iorque
Mundo pequeno! E é todo mundo igual, viu? Rsrsrs.
Valter e Yara, valeu pelo encontro! Muito obrigada pelas dicas de maratona! E vou avisando que ainda vou continuar a pedir dicas! Bons treinos a todos!

7 de set. de 2008

Nós, orientais, somos todos iguais?

Outro dia, recebi uma mensagem da Carina Park, membro da equipe Playteam, dizendo: "Acho que sou sua sósia! O pessoal me confunde com você!". Rsrsrs. Coitada! Eu respondi dizendo: "Nossa, que honra ser confundida com uma menina tão bonita!".


Carina Park

Já me confundiram outras vezes com outras orientais! Um rapaz que também faz parte da equipe, chegou em uma das corridas e me saudou assim: "Oi, Tomiko, parabéns pelos 85 km completados!" Kkk, 85 km!!! Quem me dera! Nem sonhando, eu correria esta distância de uma vez só! Olha, Tomiko, não fique brava comigo, pois eu não tenho nada a ver com esta história!!!

Tomiko Eguchi

Só não me confundiram ainda com a Neide Satoru, porque sempre apareço ao lado dela! Rsrsrs.

Neide Satoru e eu

E isto não é nada! O difícil é quando pensam que você é irmã ou mulher de um outro oriental que está perto de você! Fui a um treino técnico da Playteam em um sábado, lá na USP. Como a equipe agora está bem grande, muitas vezes, não conhecemos todas as pessoas que participam do treino.Tinha um rapaz oriental conversando com outro, não oriental, e eu estava apenas perto deles, mas não participando da conversa. E olha o que aconteceu!

Oriental: "Depois que me casei, eu engordei, daí resolvi começar a correr para voltar ao meu peso de antes."

Não-oriental: "A sua esposa cozinha bem?"

Oriental: "Ah, sim, ela cozinha muito bem!"

De repente o rapaz não-oriental olha para mim e me pergunta: "Você é a esposa dele?". Eu levei um susto e acho que o rapaz oriental também, pois acho que ele nem tinha notado que eu estava lá! Nunca o tinha visto antes em treinos, talvez fosse a primeira vez que ele participava do treino da Play! Rsrs. E mais do que imediatamente, repondemos: "Não, nós nem nos conhecemos!" Kkkk. Coitado do rapaz! E eu já estava levando fama de boa cozinheira sem ao menos saber cozinhar!

Não sei se vocês se lembram do relato dos 25 km, em que acabei conhecendo muitos blogueiros, graças a uma animadora que também cometeu uma gafe comigo e com o Leo. Ele estava a alguns metros na minha frente e ela disse: "Vamos lá, não desista! Mas espera por ela!" E eu fiquei pensando: "Mas, eu nem o conheço, por que ele tem que me esperar?" Daí, me emparelhei a ele e disse: "Ela vê dois parecidos e pensa que é um par!" Mas, depois fiquei pensando: "Será que ela pensou que eu fosse a irmã dele? Mas se ela pensou que eu fosse a avó dele, ela vai ver! Ah, eu vou esganá-la! Hahahaha.

E ao ver a foto abaixo, o Leo comenta: "Logo se vê que o Wladimir está em Sampa! Está rodeado de orientais!" Rsrs. Pois é, para quem não sabe, estima-se que o Brasil tenha hoje uma população de 1,5 milhão de japoneses e descendentes. E cerca de 60% deste número concentra-se no estado de São Paulo. Ou seja, São Paulo tem a maior população nipônica do mundo, fora do Japão!

25 km Corpore

Olha aí, gente! Estou com cara de avó do Leo e do Fábio? Rsrsrs. Vocês vão levar um tapão se responderem que sim, viu? Agora, não confundam o Leo com o Fabio! Rs. Outra confusão que pode acontecer é com os nomes: Fábio Hacidume e Leo Namiuti? Quem é quem? Kkkk. Hideaki e Valter, quando formos tirar uma foto, sugiro que estejamos todos juntos! Assim, o pessoal vai poder nos comparar e brincar de "quem é quem"! Rsrsrs. Bem, deixe-me parar de zoar, senão quem vai apanhar daqui a pouco sou eu! Isto se não pegarem a Carina, a Tomiko ou a Neide por engano! Ah, para saber quem é o meu marido, a única solução ainda é vendo como eu o cumprimento! Não é fazendo mesura com a cabeça, viu? Kkk. E também, não ando a um metro atrás dele, como faziam as japonesas antigamente, ok? Acho que o longo de ontem (30 km) me deixou pirada! Boa semana para vocês! Bons treinos!