30 de jun. de 2008

Uma história de amor

Hoje, recebi um e-mail da minha amiga Vera Moreira, que faço questão de compartilhar com vocês, com a introdução dela e na íntegra! Assistam e verão o quão emocionante é. Realmente, um exemplo de vida e de amor incondicional. Aqui vai:

Amigos queridos... Não sei se assistiram o começo do Fantástico, mas foi uma das matérias mais emocionantes que já vi... e olha que disso eu entendo. Para meus amigos com filhos, será um exemplo de amor sem fim; para meus amigos que correm será a superação e o amor que une pelo esporte; para todos nós, uma lição de vida, de persistência e amor ilimitado.
Quando tiverem tempo, vejam no site do Fantástico abaixo.

Vera Moreira
Assessora de imprensa

29.06.2008Uma história de amor Encontre essa reportagem em:http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,AA1684151-4005,00.html

29 de jun. de 2008

Enquanto alguns foram para a maratona do Rio...

E aí, pessoal do Rio e "simpatizantes"! Como foram de corrida e maratona por aí? Eu fiquei chupando o dedo, mas ainda vou participar de uma maratona! Me aguardem... sentados! Rsrs.
Eu fui correr 10 km hoje, na Track & Field. Eu fiz as inscrições para as 3 etapas deste ano desta corrida no início do ano, pois assim, ganhamos desconto! Rs. O ruim é lembrar quando são as corridas!
Hoje pela manhã, acordei, troquei-me, peguei os apetrechos para a corrida e saí junto com o Ciro, meu marido, companheiro e fotógrafo. No elevador, encontramos um rapaz com uma câmera na mão e, logo que ele viu o meu número de peito, disse: "Eu vou fotografar vocês! Eu trabalho na Webrun! Eu posso seguir vocês de carro? Não sei direito o caminho!" E assim, descobri que tenho um vizinho fotógrafo da Webrun!
Chegando ao estacionamento do Shopping onde iria se realizar a corrida, os "sinalizadores" que indicavam as vagas para estacionarmos o carro, nos indicou uma ótima vaga, bem perto dos elevadores! Mas assim, que estacionei o carro, eis que vejo a seguinte placa, bem em cima do nosso carro:

Fiquei olhando "torto" para o sinalizador, indicando com o dedo a placa. E ele já se aproximou de nós dizendo: "Não, não tem problema, hoje pode!" Eu pensei: "Hoje pode o quê? Pode se sentir "idoso"?" Rsrs. É, desde a semana passada que estou sismada com a idade! Por que será?
Chegando lá na concentração, avistei um rapaz da Playteam: o MM (Marcelo Mauro). E não vi mais ninguém da equipe lá. Acho que a maioria foi para a Corrida dos Bombeiros, no Ipiranga. Eu queria correr esta também, mas no mesmo dia e horário, não dá, né?
No início da corrida, o Rui (o "pai perdido", leiam a postagem do dia 17/03/2008) me cumprimentou e passou voando por mim! Desta vez, ele não quis "trotar" comigo, não. Depois da Ponte do Jaguaré, do outro lado da avenida, eu ouço: "Vai Mayumi!". Eu achei que fosse o Rui de novo. Acenei e continuei. Terminei a prova pensando: hoje, fui bem! Mas, pelo tempo feito, foi até um pouco mais do que tinha feito da última vez. Daí, encontrei o MM de novo, na fila da massagem, que me disse: "Você viu? Corrigiram a distância! Estava faltando uns 200 metros e agora eles fizeram aquela voltinha um pouco mais para frente!" E eu fiquei na mesma, pois falar de lugares para mim, é inútil! Eu sou uma pessoa sem muita noção de direção! Rsrs. Mas, pelo menos, agora entendi porque eu fiz um tempo maior: a distância tinha aumentado!
Alonguei-me dentro do Shopping, de olho na vitrine da loja de calçados. E sabe, já escolhi o sapato que vou comprar! Viu só que concentração a minha ao alongar? Kkk. Ah, se o treinador sabe!

Saímos voando de lá, pois iríamos passar na exposição de quadros de um casal de amigos, em Pinheiros. Quando estamos quase chegando lá, recebo uma mensagem no celular: "Oi, você ainda está por aqui? Estou tomando café no Ráscal!" Eu liguei de volta para o número que estava registrado e descobri quem era: o Valter Ide! Ele tinha voltado de férias e estava correndo hoje, também: "Oi, Valter, eu não te vi hoje! Onde você estava?" E ele disse: "Como não me viu? Eu gritei o seu nome do outro lado da rua, depois da Ponte!" E eu: "Ah, foi você! Pensei que fosse o Rui que passou por mim!" Rsrsrs. É, estou mal! Confundir o Valter Hiroshi Ide com o Rui Carlos Jeminez! Pelos nomes, já dá para "ver" a diferença, né? Kkk. É, quando corro concentrada, dá nisso! Por falar nisso, eu recebi uma mensagem de um ex-membro da equipe Playteam dizendo: "Oi, me acrescente no seu Orkut! Eu sou o xxx. Você não me conhece, mas toda vez que eu a vejo nas provas, eu grito: "Ae, Mayumi!". Eu respondi: "Oi, eu não te conheço, mas te reconheço! Tudo bem?" Rsrsrs.
Para finalizar esta postagem, queria parabenizar todos que correram hoje, nas diversas provas realizadas hoje, principalmente, os que corrreram a maratona e meia-maratona do Rio: os nossos amigos Jorge Maratonista, Leo Hacidume, Fábio Namiuti, Hideaki, Roberto M. Brunner, Wladimir Azevedo, Ricardo Hoffmann e Paulo Massa. Desculpem-me se eu esqueci de alguém! Um bom final de domingo e bom descanso!

22 de jun. de 2008

Aos 45 do primeiro tempo!

Hoje, completo mais uma primavera! Ainda é primavera? É, apesar do frio, acho que sim! Hoje, faço 45 anos! Inacreditável! Segundo um amigo meu, estamos aos 45 do primeiro tempo! Agora vamos para o segundo tempo com direito à prorrogação! Rsrs. Não, não, não quero atrapalhar as pessoas chegando à prorrogação e empatando a vida delas! Mas, isto quem decide não somos nós, é o Todo Poderoso! E Ele tem sido muito generoso comigo. Há 4 anos, tive um câncer e pensei: fim de linha! Mas, depois, uma alma generosa que trabalhou até no carnaval, me salvou: dr. Jesus Paula Carvalho! Um ano depois, tive um descolamento de retina, fiquei olhando para o chão por 3 semanas e meia e fiquei sem treinar por 5 meses e meio. Mas, outra alma generosa que trabalhou até aos domingos, me salvou: dr. Alcides Hirai. Depois de tudo isto, ainda ganhei muito, muito fôlego e confiança, graças aos que sempre nos acompanham nesta jornada, meu marido Ciro, minha família e meus amigos (reais e virtuais, como diz o nosso amigo Jorge Maratonista).
Olhei para o espelho e disse para o meu marido:
-Olha como estou ficando velha!
E ele disse:
- Contanto que não fique com a cara de uva passa do Mick Jagger, está bom!
Ah, não quero ficar mais enrugada que o Mick Jagger! Prometo não beber álcool antes de correr (!!!) para não virar uva passa, para não ficar com aspecto de "umeboshi" (conserva de ameixa seca, bem azeda, murcha e enrugada, que se come com arroz branco). Ohohohoooo. Ai, como nos preocupamos com a aparência, não? Não adianta dizer que somos jovens no espírito e no pensamento: queremos a todo custo sermos jovens na aparência também! E que jogue a primeira pedra quem pensa diferente! Não em cima de mim, por favor, pois não quero ficar amassada! Eu olhei para o cabelo do meu marido e perguntei:
- Por que você não tem cabelos brancos?
E ele respondeu:
- Olha, tem duas alternativas: ou você fica com cabelos brancos, ou você fica careca! O que você prefere? Hahaha.
Há 2 anos, fui viajar com uns amigos, muitos que não se viam há anos! Alguns há uns 20 anos! E ao se encontrarem, cumprimentavam-se dizendo: "Puxa, você não mudou nada, hein?". Eu comecei a rir, pois pensei nesta mesma situação daqui a 10 anos: se alguém me dissesse a mesma coisa, eu ia cair na gargalhada! As minhas amigas me olharam e perguntaram por que eu estava rindo. Eu disse que não era eu que não tinha mudado nada, era todo mundo que já não estava mais enxergando direto devido à vista cansada! Que maldade a minha, não? Mas, não vamos tampar o sol com a peneira! Nós somos jovens, sim, no pensamento e fisicamente, também! Aliás, o resultado do meu teste ergoespirométrico diz: "A aptidão cardiorrespiratória em esteira ergométrica, classificada pelo consumo de oxigênio atingido (VO2= 45,9 ml.km.min-1), foi considerada superior quando comparada a indivíduos da mesma idade e sexo (Cooper, 1997). " Estão vendo? Acredito que a maioria de vocês têm um resultado assim, pois a corrida faz com que tenhamos mais fôlego, mesmo.
Para as pessoas que não querem ficar "umeboshi", vai aqui uma dica da minha nutricionista:
"Bebam água, muita água, não tudo de uma vez, mas aos poucos e o dia todo!"
Eu sou a famosa "Maria Aguada", pois pego água para beber a toda hora!
E a comemoração? Ah, sim, hoje, era para eu comemorar "convencionalmente" o meu aniversário! Mas, com o término da semana de festividades do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, acabei indo trabalhar. Fui participar da premiação de um concurso de crônicas intitulado "O Japão que conheci", destinado aos alunos da 8ª série e das 3 séries do ensino médio, de escolas estaduais do estado de São Paulo. Foi realmente uma honra ter participado deste trabalho, desde o julgamento, seleção, até a premiação. No imaginário destes alunos, havia uma série de aspectos japoneses notados através de pesquisas sobre o país das cerejeiras... muito emocionante. Foi um dos melhores presentes que recebi hoje!
Agradeço a todos que me acompanham nesta jornada e dizer: obrigada por me manterem jovem!

18 de jun. de 2008

100 Anos da Imigração Japonesa no Brasil

Hoje, dia 18 de junho de 2008, completa-se 100 anos que o primeiro navio trazendo imigrantes japoneses, o Kasato-maru, atracou no porto de Santos.
Muita gente me pergunta por que os japoneses batizam os navios com o final "maru" (tradução literal: círculo, bola). Eu fico devendo esta explicação para vocês. Mas dizem os "engraçadinhos" que um japonês olhava para um navio quando um português chegou para ele, apontou o mar e disse: é o "mar". E o japonês pensou que em português, o navio era chamado de "maru". Assim, todos os navios japoneses passaram a ser batizados com o final "maru". Rsrsrs. O fato é que eu não sei se esta história é verídica!
Para comemorar esta data vários eventos estão sendo realizados no Palácio das Convenções do Anhembi e no Sambódromo. Se quiserem saber sobre os eventos de lá e ouvir um pouco de música japonesa, podem acessar a rádio via internet, Rádio Banzai, de nossos amigos locutores Celso Likio, Miyuki Morikawa, Nilson Nil e toda a equipe de profissionais competentíssimos que nos apoiam sempre, que estarão por dentro desta festa.
E como não poderia deixar de ser, algumas corridas também irão acontecer ao longo do ano, homenageando este centenário. O blogueiro Harry, um certo dia escreveu sobre uma corrida denominada Japan Run que ocorreria nos EUA, e questionando sobre se não haveria nenhuma corrida deste tipo no Brasil, onde se comemora este ano o centenário da imigração. Eu confesso que até procurei algo sobre isto. E ultimamente, até tenho achado algumas corridas que mencionam discretamente o Japão. E o próprio Harry já me avisou sobre estes eventos que estão acontecendo aos poucos. Vejam o site em que ele escreve o seu blog e encontrarão, também. Eu me inscrevi numa corrida lá em Suzano (interior de São Paulo, há aproximadamente 60 km da capital), onde irão premiar, dentre outros, o melhor representante da colônia japonesa! É, e nem assim, eu vou ganhar alguma coisa! Rsrsrs. Mas, mesmo assim, eu vou! Kkk.
Coloco abaixo as informações sobre os dois eventos que achei (cliquem no nome para ler os detalhes):
(Fonte: Webrun)
1ª Corrida Cidade de Suzano
Corrida dos 100 anos
Boa comemoração a todos! Vamos brindar! Omedetô gozaimas (parabéns)! Kanpai (um brinde)!!!

15 de jun. de 2008

Corridinha "punk"!

Oi, tudo bem? Correram hoje? Eu não! Rsrs. É que fui correr ontem no final da tarde, na Alphaville Running. Pelo nome, muita gente deve ter pensado como eu: Uma camiseta linda!Uuuui!

Uma medalha enoooorme (vide a comparação de tamanho com a moeda de R$1,00), nooossa!
E ainda mais com um preço razoável (garanto a vocês que a inscrição foi mais barata que a da Nike 10K que nunca fiz questão de participar por causa do número de corredores que é muito grande e pela dificuldade de locomoção para chegar ao local do evento, e da São Silvestre, que embora tumultuada também, podemos nos locomover de metrô para chegar lá).
Pensei cá com os meus botões: o percurso deve ser bem fácil, bem planinho... ôôô, planinho, planinho! Porém, logo na largada, pegamos uma descida muito íngreme, o que significava que na chegada teríamos que subir, subir e subir! Como eram duas voltas iguais, acabei caminhando por duas vezes! Kkk. Isto no ano passado! Mas, quando veio o aviso de que este ano eles tinham modificado o percurso e vi a altimetria que constava no site do evento, pensei: ah, agora, sim! Ledo engano: tinha uma subidinha bem no meio do percurso! Kkk. Acho que a altimetria que colocaram no site é que estava errada! Mas desta vez, não andei, não! Fui com tudo! Até fiz uma ultrapassagem perigosa pela direita, no final de uma das subidas! Kkk. Mas também, tinha muita gente andando! Logo no início da segunda volta começava a escurecer, pois a corrida começou às 17:30. Daí, tinha uma senhora (doravante denominada ELA! Kkk) que dizia:
- Ai, está ficando escuro! Tem lobo mal aí na frente é? Se tem, eu vou voltar!
Neste ponto, encontramos uma animadora dizendo:
- Vamos lá, vamos curtir esta noite gostosa!
E ELA disse:
- Vamos curtir, é? Para onde você vai me levar?
(kkk)
- Tá louco, nem tarado quer me pegar! Tou perdida! -continuava ELA.
De repente, ELA avista um rapaz caminhando:
- Ô, não caminha, não! Se você parar de correr, vai ficar com cãibra! Vamos lá!
E ele:
- Ah, não agüento, não!
Daí ELA dá a última cartada:
- Olha, você prefere continuar correndo ou quer parar e fazer uma respiração "boca a boca" comigo?
Kkk, minha nossa! Depois dessa, até eu saí correndo! Já imaginou se ELA resolve me pegar também! Rsrs.
Embora o número de participantes fosse pequeno, ainda encontrei o Diego, a Mariana e o Sergio da Playteam antes da corrida começar! Olha aqui a foto que que tiramos!
Pelo visto todos foram fazer os 4 km. Portanto, como quase sempre, eu devo ter sido a última a chegar! Rsrsrs. Depois da corrida, o meu apoio e fotógrafo (marido) saímos correndo de lá para não nos perdermos na escuridão!
PS: Mas que medalha pesada e grande! Parece até que foi feita pro Zé Bonitinho! Kkk.

10 de jun. de 2008

Comprei um par de luvas!

Oi! O "ffrrriiio" já passou? Rsrs. Pois é, gente, com o frio que fez há algumas semanas, pensei que precisaria de uma luvinha para não congelar as mãos! Parece frescura, mas todo cuidado é pouco quando se trata de não enfrentar problemas de saúde depois! Eu que o diga! Rsrs. Cachorro mordido por cobra tem medo até de lingüiça! Perguntei ao Valter Ide se ele tinha luvas para correr (pois ele é "entendido" em termos de "aparatos" para corrida e porque o Harry também tinha postado uma vez sobre luvas), ao que ele prontamente me respondeu sobre alguns modelos que ele achava legal! Só que agora, o frio parece ter ido embora momentaneamente... daí fiquei igual à minha sobrinha: quando ela ganhou o seu primeiro guarda-chuva aos 5 anos, ficou torcendo para chover e poder usá-lo! Eu estou torcendo para o frio voltar, para eu poder usar as luvas na corrida! Kkk. Se vocês virem alguém de luvas pretas em alguma corrida, mesmo que não esteja frio, verifiquem se não sou eu! Kkk. Bons treinos!

5 de jun. de 2008

Como vocês pisam? Como eu piso?

Oi, pessoal:
Olha, já vou avisando: hoje, a minha postagem será beeem séria! Rsrsrs. Mas é por uma boa causa! Se vocês acompanharem o texto abaixo, verão.
Há algumas semanas, eu disse que fui fazer um teste de pisada bem completa. E nesta semana, eu recebi o resultado parcial do teste feito. Digo "parcial", pois o teste foi feito em vários tipos de terreno, e o pesquisador Vitor Tessutti (vtess@usp.br), passou-me primeiro o do asfalto (para vocês sentirem como a coisa é bem completa e complexa). Gostaria de agradecer muito à equipe de pesquisadores pelo envio do resultado e retribuir com a divulgação deste trabalho tão sério e necessário.
Abaixo, estou postando um texto da fisioterapeuta e pesquisadora Ana Paula Ribeiro, e depois o resultado do meu teste para quem interessar! Podem ver, não tem chulé! Rsrs.
A equipe está à procura de corredores (as), principalmente os (as) que tiveram ou estão com fascite plantar. Portanto, eu publico aqui o texto da Ana Paula para mais informações aos interessados em fazer o teste, principalmente aqueles que se encaixam no perfil acima!
Yoroshiku onegai shimasu! Peço a colaboração de todos os leitores! Escrevam para eles, telefonem! Vale a pena conferir, ok?


Estudo sobre a ocorrência da fascite plantar em corredores

Os corredores estão sujeitos a grandes sobrecargas nos pés devido ao impacto do calcanhar no chão que pode chegar de 3 a 4 vezes o peso corporal.
Diante desse fato, estudos revelam que a fascite plantar ocupa o 3º lugar entre as lesões dos membros inferiores de corredores, acometendo cerca de 15% dessa população.
A fascite plantar é uma inflamação da fáscia, que resulta em dores no calcanhar.
Esse sintoma de dor é tratado, porém, necessita de um longo período de tempo, mas mesmo assim a recorrência da doença é freqüente após os tratamentos.
Por tal motivo, o Laboratório de Biomecânica do Movimento e Postura Humana do Departamento de Fisioterapia da Faculdade de Medicina da USP, está realizando um estudo para avaliar a distribuição da pressão plantar de corredores com fascite plantar e dos que já tiveram a doença a menos de um ano. Futuramente, a partir desses resultados será possível construir palmilhas mais eficazes ao longo do tempo.
A pesquisa é gratuita e aos interessados em participar, é necessário primeiramente responder a um questionário.
A realização do teste será por meio da colocação de uma palmilha dentro do tênis (foto abaixo), a qual medirá as sobrecargas impostas aos pés durante a realização de uma corrida curta de 40 metros.
Em agradecimento à sua participação, será entregue após avaliação dos resultados um relatório auto-explicativo das regiões dos pés que estão recebendo maior sobrecarga.
Veja ao lado direito uma foto demonstrativa das distribuições das pressões plantares dos pés que constará no relatório final.
Para realização do teste é necessário agendar data e horário, pois assim, garantimos sua comodidade. Para mais informações e agendamentos de horários, favor entrar em contato com a fisioterapeuta Ana Paula Ribeiro pelo telefone: (11) 9139-2168, ou através do e-mail: apribeiro@usp.br

Relatório de Medição da Pressão Plantar Durante Corrida in loco
Nome: Mayumi Edna Iko Yoshikawa
Superficie: Asfalto
Data Coleta: 17/5/2008
Caract. Pisada: Neutra (D) Neutra com tendência à pronação (E)
Corredora sem lesão nos ultimos 6 meses.
1. Nota-se que a corredora apresenta no retropé esquerdo maiores valores na região medial e central, caracterizando esta pisada como neutra com tendência à pronação. No retropé direito esta diferença entre região lateral e medial não favorece a esta classificação deixando este pé como de pisada neutra.
2. A região de ambos os antepés apresenta uma boa distribuição de pressão entre todas as regiões. Mas existe uma considerável diferenca entre os pés, onde o esquerdo apresenta maiores valores. Esta situação caracteriza uma maior sobrecarga durante a propulsão no pé esquerdo. Ambos os halux (dedões) apresentam valores elevados demonstrando uma grande sobrecarga na propulsão.
3. Valores estão de acordo com os obtidos em outros estudos feitos com a corrida e a pressão plantar através do sistema Pedar com excessão de ambos os halux (Eils et al, 2004 e Weist et al 2004).
Figura do Pico de Pressão por região de cada área do pé

Laboratorio de Biomecânica do Movimento e Postura Humana - Departamento de Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional - Faculdade de Medicina - USP

1 de jun. de 2008

Carolina: superação e coragem!

Hoje, gostaria de postar algo diferente. Queria apresentar a vocês, uma amiga de anos. Na verdade, eu a conheci em um grupo de estudos para professores de japonês, há aproximadamente 13 anos. Porém, nosso contato nesta época foi bastante superficial, a ponto de eu desconhecer alguns fatos que somente anos depois fui saber.
Fui reencontrá-la após 11 anos, numa corrida em março de 2006. Eu estava me alongando antes da corrida quando ela veio cumprimentar e, para a minha surpresa, depois deste dia, fui saber várias coisas, inclusive que o marido dela e o meu estudaram na mesma faculdade, na mesma época! Isto tudo por causa de nossos encontros nas corridas.
Da última vez que a encontrei, numa meia-maratona em abril, eu comentei aqui sobre isto, e que ela também tinha tido um problema de saúde similar ao meu. Perguntei a ela se eu poderia postar um pouco mais sobre isto e sobre as corridas, ao que ela me respondeu prontamente. Portanto, com o objetivo de deixá-la expor diretamente os seus pensamentos, peço aqui algumas palavras à minha amiga Carolina Kazuko Sakama.

Texto da Carolina:
Há quase 14 anos, tive um adenocarcinoma gástrico, ou seja, câncer de estômago e 100% do estômago teve de ser retirado. Nunca bebi e nunca fumei, porém a predisposição genética influenciou, além do estresse pelo que estava passando na época (o câncer é uma doença psicossomática!). E quando isto aconteceu, acho que Deus me deu uma segunda chance de viver, aproveitar a vida de outra forma, para que eu fosse muito mais “eu” e para que as experiências pelas quais eu havia passado fossem úteis também para outras pessoas. (Desculpem-me a intromissão no texto da Carolina, mas eu gostaria de esclarecer aqui que a Carolina, para “aproveitar” bem esta segunda chance, além de desempenhar a função de mãe, trabalha o dia inteiro, cuida da casa e ainda arranja tempo para trabalhos voluntários!). Não consigo achar a palavra certa, mas “multifuncional” talvez seja a expressão que mais se enquadra neste meu caso. Gosto e sinto o prazer de ser “multifuncional”. Rsrs...
Depois que me casei e tive minhas filhas, fiquei mais de 10 anos sem praticar nada. Fiquei uma completa sedentária por mais de 10 anos, porém sentindo sempre falta, de alguma atividade física. Com a aproximação dos 40 anos, e com as minhas filhas bem maiores, comecei a me conscientizar mais sobre os cuidados na saúde e a qualidade de vida e bem-estar, então, além das caminhadas, comecei a buscar algo mais.
Além da corrida, eu já pratiquei basquete, patinação e tênis, todos eles antes dos meus 30 anos. Mas, na verdade, sempre achei que corrida seria uma atividade física ideal para mim, porque na adolescência, quando joguei basquete no time da escola, para o aquecimento corríamos de 5 a 10 km e na época havia adorado a experiência e me senti muito bem. Além de não exigir equipamentos e vestuários especiais, só basta um tênis e a disposição de fazer alongamento antes e depois além dos cuidados recomendados durante a atividade. Porém, até chegar aos meus 40 anos, não consegui sentar, planejar e decidir começar efetivamente a correr, porque tinha de cuidar das minhas filhas, da casa, trabalhar, sendo que meus horários (totalmente malucos) não permitiam alguma atividade física ou esporte praticado em grupo, pois eu estaria quase sempre chegando atrasada ou ausente.
Em 2004, já trabalhando onde ainda permaneço, na PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, PwC, reparei que a firma tinha uma assessoria esportiva e a firma patrocinava uma corrida (Corpore) no 1º. semestre e outra, a Maratona de Revezamento Pão de Açúcar, no 2º. semestre, incentivando muito a atividade física dos colaboradores. Fiquei curiosa por causa do agito das pessoas nas épocas que antecedem as corridas e numa dessas, na época das inscrições para a maratona de revezamento, fui olhar o regulamento na internet, para entender como eram essas maratonas e os percursos e fui também falar com pessoas que haviam participado dessas corridas/maratonas. Como nessa época, só praticava exercícios em academia e caminhada, fiquei com medo de participar de uma equipe, mesmo de 8 pessoas para correr 5km (distância mínima) e não dar conta, então, decidi começar a treinar corrida para participar no ano seguinte, de verdade. Depois de traçado o primeiro objetivo, foi fácil entrar no rítmo. Treinei durante 1 ano, desde o 2º. semestre de 2004 até o 2º. semestre de 2005. E em 2005, participei pela 1ª. vez, da maratona de revezamento PA com 8 pessoas, aproximadamente 5km para cada um. Tomei gosto. Daí não parei mais. Sabe aquela sensação de vitória por ter completado o percurso, de satisfação, de ter alcançado o seu objetivo? Eu achava que depois de correr quilômetros, nós ficavamos cansados e imprestáveis a ponto de ficar na cama o resto do dia. Que nada, a gente “cria” um pique especial, que só quem corre entende. Então, já participei da São Silvestre, corrida da Lama, Bertioga by night, meia da Corpore, etc... etc.... e o sonho meu é correr em alguma meia-maratona no exterior...
Hoje, gosto de participar de corridas de aventura, no interior, nas montanhas ou no campo, ao invés de ruas asfaltadas da cidade. Corridas noturnas de praia, são poucas, mas interessantes.
Já pensei algumas vezes em desistir de correr, mas sempre momentaneamente, pois no dia seguinte voltava a pensar que era besteira parar.
A minha mensagem a todos seria: “nunca diga nunca” e nunca desista de algum objetivo que você traçou, pois o ser humano, a não ser que você imponha tarefas muito além do limite, conseguirá realizar, cedo ou tarde. Isto exige, disciplina, persistência, paciência e perseverança, além da vontade e do mais importante que é a saúde, pois sem saúde, não somos absolutamente nada.

Obrigada, Carol. Acredito que as suas palavras irão ajudar muito as pessoas que possam estar enfrentando algum problema similar. Pessoal, se me permitirem, gostaria de aproveitar este espaço que criamos para, de vez em quando, apresentar alguns amigos especialíssimos e que me dão forças para eu também continuar caminhando. Ou melhor, correndo!

No stress, no stress!

Olá, pessoal:
Como foram de final de semana? Ficaram encolhidos debaixo dos cobertores assistindo à Maratona Internacional de São Paulo? Rsrs. Eu fiquei! Ah, mas foi um espetáculo ver os primeiros correndo! Aquelas passadas largas, aquele rítmo constante e contagiante! Sem falar no novo percurso, não sei como foi para quem correu de fato, mas para quem assistia de longe, estava muito bonito o cenário: a Ponte Estaiada, a USP, a orquestra tocando... vocês viram o cangaceiro correndo? Faça chuva ou faça sol, lá está ele!
Pois bem, hoje, não participei do evento, mas treinei ontem no frio. Bem, frio para mim, mas pode ser morninho para os gaúchos, não é mesmo? Saí de legging, camiseta de manga comprida, meias de média compressão, meias anti-bolhas por cima, nossa, tudo que tinha direito de vestir! Fui ao Parque do Ibirapuera. Normalmente, quando treino de sábado de manhã lá, o local está cheio de gente. Mas, ontem, estava bem tranqüilo, muito pouca gente. Talvez porque muitos iriam correr a maratona ou as provas mais curtas, e talvez por causa do frio. E para espantar "os males", ouvi muita gente com MP3, MP4, iPod (I não pod comprar um ainda! Rsrs), etc, cantarolando. Eu não uso nenhum aparelho sonoro quando corro, mas parece que a música é um bom estímulo para quem corre. Hoje mesmo, na transmissão da maratona, um locutor estava dizendo isto enquanto transmitiam a imagem da orquestra tocando em um dos pontos. E sabem o que eu ouvi? Olha só, cada um que passava com um aparelho, "emitia" um som diferente: "nham, nham, nham, nham", "tun-tz, tun-tz, tun-tz", "laaaa-lalalaaa", "Esta noite eu quero vocêeee, esta noite eu quero...". Eu hein? Kkk. De repente, eu ouço: "EI, VEM CÁ Ô MEU! TÁ PENSANDO QUE SOU O QUÊ? NÃO QUERO ESTA "PO...", NÃO!". Eu olhei ao lado e vi que era um homem falando sozinho, com alguém imaginário! Bem, cada um com os seus problemas, não?
Por falar em problemas, já me perguntaram se nunca tem tempo ruim para mim! Lógico que tem, acho que todos nós temos, não é mesmo? Só que, quando o tempo ruim chega, a gente tenta espantá-lo! Por exemplo, na semana passada, acordei cedo para ver se conseguia pegar uma esteira na academia para treinar os 14 km que estavam na minha planilha. E chegando lá, consegui, sim, uma esteira. Só que no 4º km, tive que ir ao banheiro, e quando voltei, um hóspede tinha ocupado a esteira que eu estava usando, com a minha garrafinha de água do lado e tudo. O pior é que as outras esteiras estavam todas ocupadas. O que você faria nesta situação? Esperaria e começaria tudo de novo? Rsrs. Só que, se eu esperasse, não daria tempo de tomar banho e chegar a tempo para o trabalho. Tirar o hóspede de lá, não podia, pois ele estava no direito dele: a esteira estava desocupada, aparentemente. Conversei com os instrutores e eles disseram que se eu tivesse avisado, eles iriam segurar a esteira para mim! Pensei eu, cá com os meus botões: ah, vou tomar um banho bem relaxante, secar o cabelo, fazer chapinha, maquilar-me, depois vou tomar um suco misto, comer um pão na chapa e atravessar a rua para entrar no trabalho. O treino? Ah, um dia só, eu recupero! Depois, para que brigar com hóspede, não é mesmo? Ele não vai estar mais por aqui outro dia! Deixa para lá! "Tô nem aí, tô nem aí..." Rsrs.
Em provas muito cheias de gente, encontramos gente brigando para estacionar o carro, para ir ao banheiro, para pegar o kit, até para correr! Mas, analisando friamente a situação, depois que isto tudo passa, o que de fato era o mais importante para você? Correr a prova? Ir ao banheiro? Estacionar o carro? Bem, tudo faz parte, mas pensando mais amplamente, para mim, o mais importante ainda é chegar bem ao final da corrida, sem atropelos e sem mal estar. Particularmente, gosto de corridas menos cheias, mas encontrar com amigos, sempre é muito bom! E se eu puder fazer isto sem estresse, é muito melhor! Afinal de contas, eu comecei a correr porque me sentia bem! Portanto, no stress, no stress! Não vamos nos esquentar com pequenos incômodos! Rsrsrs. Quem já esteve numa guerra à beira da morte, deve se importar bem menos com estas pequenas coisas, não? Boa semana para vocês!